sábado, 24 de setembro de 2011

Ensino religioso prepara jovens para a JMJ

O êxito dos colégios ca­tólicos no Enem, divulgado recentemente, revelou que o ensino religioso pode ge­rar muito mais do que bons profissionais, uma vez que a formação cristã educa as pessoas para que elas façam a diferença no mundo. O vigário episcopal para a Vida Consagrada, Dom Roberto Lopes, ressaltou que, atra­vés de diversos carismas, os colégios católicos recolhem muitos frutos para a Igreja e também para toda a socieda­de, como o Colégio São Ben­to, que recebeu novamente o 1º lugar no Enem.

- O Colégio São Bento, com austeridade beneditina e responsabilidade, forma homens para o futuro com o coração evangelizador. Os alunos dos colégios católicos são instrumentos para formar homens e mulheres para o dia de amanhã, não só com conte­údo pedagógico, mas também dentro de valores evangélicos, avaliou o vigário.

Segundo Dom Roberto, a excelência do colégio acon­tece também pela evangeli­zação e pelo envolvimento da família.

- Eu acredito que através do ensino religioso os alunos são evangelizadores, ou seja, são missionários na própria família. A experiên­cia tem mostrado que muitos pais têm retornado para a Igreja a partir do testemunho dos filhos.

Ele lembrou que, anti­gamente, os pais apenas deixavam os seus filhos nas instituições, mas que, atu­almente, os pais participam ativamente da vida escolar e também recebem cateque­se.

- Os pais queriam que seus filhos tivessem uma formação católica, mas não participavam. Hoje, são os próprios filhos que trazem os seus pais para dentro do co­légio, para que eles recebam uma catequese ou recordem a catequese que receberam.

Dom Roberto também citou o exemplo do Colégio Santa Marcelina, que oferece todos os meses um aprofun­damento do catecismo para os pais de seus alunos, espe­cialmente, para os que estão se preparando para a Primeira Comunhão e para a Crisma.

- Eu escutei dos próprios pais que estão procurando esse aprofundamento que eles não querem que seus filhos tenham a primeira e última Eucaristia. Porque, muitas vezes, os filhos não tinham o apoio dos pais para continuar frequentando a Igreja.

Dom Roberto também destacou a importância de investir no potencial evan­gelizador dos jovens para a preparação da Jornada Mun­dial da Juventude.

- A grande participação dos jovens du­rante a JMJ revela que eles querem participar da vida da Igreja. Eu acredito muito na evangelização, quando ela é bem feita e são dados teste­munhos. O papel do jovem é ser discípulo e missionário de Jesus Cristo.

Segundo o vigário, há poucos dias, aconteceu uma reunião da Conferência dos Religio­sos do Brasil, do Regional L este 1, na Arquidiocese do Rio, que tratou sobre a necessidade de intensificar o trabalho de acolhida da JMJ.

- Muitos religiosos estão partilhando a experiência da jornada em suas escolas. To­dos devem abrir o coração e o espaço, inclusive, para a aco­lhida dos peregrinos. Mas, para isso, a preparação deve começar agora, enfatizou Dom Roberto.


Cláudia Brito

* Fonte: http://www.arquidiocese.org.br/
* Foto: Arquivo

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