“O que a memória amou, ficou eterno.”
Adélia Prado
Ao longo da história da evangelização da juventude no Brasil, muitas
organizações têm contribuído de forma significativa, dentre elas, e de
maneira especial, podemos destacar a trajetória da Pastoral da Juventude
(PJ). Com sua proposta de ação junto às juventudes engajadas,
especialmente nas comunidades eclesiais de base da Igreja Católica, a PJ
há décadas organiza estes Jovens em pequenos grupos de base. Estes são
dinamizados por suas coordenações comunitárias, paroquiais, diocesanas,
regionais e nacional, acompanhados por assessores adultos, dentre eles:
leigos, leigas, religiosos, religiosas e padres.
Os grupos de
base da PJ acreditam em uma atuação diferenciada na igreja e na
sociedade, fundamentada em características e metodologias próprias.
Dentre elas destacam-se: seguimento a Jesus Cristo, opção preferencial
pela juventude empobrecida, protagonismo juvenil, clareza da necessidade
de um processo eficaz de educação na fé, compromisso com a formação
integral dos jovens, ação inculturada na vida da juventude,
aprofundamento do diálogo ecumênico e inter-religioso, entre outras
características.
A Pastoral da Juventude deseja “despertar os jovens
para a pessoa e a proposta de Jesus Cristo e desenvolver com eles um
processo global de formação baseado na fé, para formar líderes
capacitados para agir na comunidade, atuar na própria PJ, em outros
ministérios da Igreja e em seu meio específico, comprometidos com a
libertação integral do homem e da sociedade, levando uma vida de
comunhão e participação, de modo que contribuam concretamente com a
construção da Civilização do Amor” .
É tempo de celebrar...
Segundo o Marco Referencial das Pastorais da Juventude do Brasil, as
primeiras tentativas de articulação a nível nacional se deram no período
de 1973 a 1978, promovidas pela própria CNBB, com o objetivo de reunir
as experiências de PJ esparsas pelo Brasil. Em 1973, no Rio de Janeiro,
aconteceu o Primeiro Encontro Nacional da PJ. Em 1976, também no Rio de
Janeiro, aconteceu o Segundo Encontro Nacional da PJ. Estes dois
primeiros Encontros reuniram pessoas com prática de PJ, para refletir a
situação e buscar caminhos de organização .
Diante dos caminhos
trilhados, das opções feitas ao longo da existência da PJ, do momento
vivido pela Igreja do Brasil e da oportunidade de celebrar uma data tão
significativa: O jubileu de 40 anos da PJ no Brasil. A Coordenação
Nacional e a Comissão Nacional de Assessores da PJ acreditam e propõem a
celebração dos 40 anos das primeiras articulações da Pastoral da
Juventude no Brasil, com iniciativas, atividades e ações que
desencadearão processos significativos na vida dos jovens organizados
como PJ e tantos outros que poderão fazer parte desta bela festa de
vidas, histórias e comunhão.
fonte: Pastoral da Juventude Nacional
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