Neste tempo em que as redes e demais instrumentos da comunicação
humana alcançaram progressos inauditos, sentimos o desafio de descobrir e
transmitir a «mística» de viver juntos, misturarmo-nos, encontrarmo-nos,
darmos o braço, apoiarmo-nos, participarmos nesta maré um pouco caótica que
pode transformar-se numa verdadeira experiência de fraternidade, numa caravana solidária, numa peregrinação sagrada. Assim, as maiores
possibilidades de comunicação traduzir-se-ão em novas oportunidades de
encontro e solidariedade entre todos. Como seria bom, salutar, libertador,
esperançoso, se pudéssemos trilhar este caminho! Sair de si mesmo para se unir
aos outros faz bem. Fechar-se em si mesmo é provar o veneno amargo do
imanentismo, e a humanidade perderá com cada opção egoísta que fizermos.
Papa Francisco - EVANGELII GAUDIUM
Texto sugerido por Raphael Rodrigues
Vicariato Oeste
"O Blog Oficial da Pastoral da Juventude da Arquidiocese do Rio de Janeiro"
domingo, 19 de abril de 2015
sexta-feira, 17 de abril de 2015
"A nossa comunicação seja azeite perfumado pela dor e vinho bom pela alegria"
"A nossa comunicação seja
azeite perfumado pela dor e vinho bom pela alegria. A nossa luminosidade não
derive de truques ou efeitos especiais, mas de nos fazermos próximo, com amor,
com ternura, de quem encontramos ferido pelo caminho. Não tenhais medo de vos
fazerdes cidadãos do ambiente digital.
É importante a atenção e a
presença da Igreja no mundo da comunicação, para dialogar com o homem de hoje e
levá-lo ao encontro com Cristo: uma Igreja companheira de estrada sabe pôr-se a
caminho com todos. Neste contexto, a revolução nos meios de comunicação e de
informação são um grande e apaixonante desafio que requer energias frescas e
uma imaginação nova para transmitir aos outros a beleza de Deus."
Papa
Francisco - Mensagem para o dia mundial das comunicações.
Texto e imagem
sugeridos por Luis Felipe Castro
Vicariato Norte
quinta-feira, 16 de abril de 2015
quarta-feira, 15 de abril de 2015
SOMOS LIVRES - Semana da Cidadania 2015
SOMOS
LIVRES
Somos livres...
Quando a cidadania
Nos concede o direito
De sermos o que queremos...
De termos o que nos é de direito...
Somos livres...
Quando a democracia
Nos oferece liberdade
Para decidir o que faremos
Irmos para onde temos segurança
Somos livres...
Quando conquistamos autonomia
Para exigirmos o que nos convém,
O que é melhor para nós.
Somos livres...
Quando as leis
Usam o seu poder
Para fazer justiça...
Defender o bem comum...
Somos livres
Quando a educação nos proporciona estrutura
Para transformarmos a nossa realidade...
Somos livres...
Quando adquirimos consciência
Para administrarmos a nossa própria liberdade
Nos aprisionamos...
Quando sufocamos a nossa voz,
Aceitamos imposições...
Omitimos opiniões, verdades...
Nos aprisionamos...
Quando nos calamos perante as injustiças,
Aos abusos de poder... de autoridade...
... deixando-nos ser escravizados...
tratados como objetos.
Nos aprisionamos...
Quando desistimos de lutar,
Abrindo mão dos sonhos...
Do desejo de sermos felizes...
E nos acorrentamos em nós mesmos,
Quando achamos que sabemos o suficiente
E que nada mais temos a aprender.
Quando a cidadania
Nos concede o direito
De sermos o que queremos...
De termos o que nos é de direito...
Somos livres...
Quando a democracia
Nos oferece liberdade
Para decidir o que faremos
Irmos para onde temos segurança
Somos livres...
Quando conquistamos autonomia
Para exigirmos o que nos convém,
O que é melhor para nós.
Somos livres...
Quando as leis
Usam o seu poder
Para fazer justiça...
Defender o bem comum...
Somos livres
Quando a educação nos proporciona estrutura
Para transformarmos a nossa realidade...
Somos livres...
Quando adquirimos consciência
Para administrarmos a nossa própria liberdade
Nos aprisionamos...
Quando sufocamos a nossa voz,
Aceitamos imposições...
Omitimos opiniões, verdades...
Nos aprisionamos...
Quando nos calamos perante as injustiças,
Aos abusos de poder... de autoridade...
... deixando-nos ser escravizados...
tratados como objetos.
Nos aprisionamos...
Quando desistimos de lutar,
Abrindo mão dos sonhos...
Do desejo de sermos felizes...
E nos acorrentamos em nós mesmos,
Quando achamos que sabemos o suficiente
E que nada mais temos a aprender.
Texto e imagem sugeridos por Inaiá Rodrigues
Comissão Arquidiocesana da Pastoral da Juventude
Comissão Arquidiocesana da Pastoral da Juventude
terça-feira, 14 de abril de 2015
segunda-feira, 13 de abril de 2015
Juventude, Mídias e Sociedade: Breves Reflexões, sobre mudanças dialéticas.
“Não se trata de saber
utilizar a Internet, senão de saber ensinar no espaço eletrônico, na televisão,
nos jogos em rede. Ensinar, motivar, corrigir, atender e promover relações
grupais.”
(QUIROZ,
T. Jovens e Internet, p. 156.).
Na
sociedade complexa e desconexa que vivemos atualmente se faz extremamente
necessário o entendimento da importância da comunicação por meio das novas
mídias, como parte do processo de construção social; sendo esta vista como meio
através do qual são passadas as gerações futuras o conhecimento simbólico,
técnico e empírico, caminho pelo qual se projeta o desenvolvimento e as
mudanças sociais.
A
partir deste pressuposto, como se relaciona a juventude atualmente com as novas
mídias? E como a partir deste relacionamento “negociam significados, navegam social e culturalmente na
vida cotidiana e como narram suas experiências? ”(TUFTE, 2010, pg.52)
Neste
sentido, ao pensar na juventude como protagonista de sua própria historia, deve
se fazer a reflexão se por meio das novas mídias esta mesma juventude, têm se
constituído de atores e/ou cidadãos críticos, que a partir do conhecimento
adquirido por meio da inserção e utilização dos meios de comunicação, conseguem
responder a injustiça, a desigualdade e insegurança de forma crítico-dialético,
ou se este contato imediato e fugaz faz com que sejam alicerçados anti-valores,
que produzem apenas consumidores de bens e serviços, que muita das vezes
reproduzem contra valores éticos e fora das solicitudes da missão de Jesus
Cristo?
Neste
concerne, ao se pensar na inserção da juventude na sociedade por meio das
Midas, deve-se tomar por base o conceito defendido por Rodriguez, sobre Mídia
Cidadã, que pode ser definida como aquela que cumpre sua missão social, de
transformar e intervir efetivamente sobre o panorama midiático estático atual,
que tanto propaga uma cultura de desrespeito das diferenças e defende valores
etnocentristas que tanto se afastam das opções evangélicas. Por isso o autor
afirma que:
“(...) Que estas mídias estão contestando
os códigos sociais, identidades legitimizadas e relações sociais institucionalizadas
e, (...) que estas práticas de Comunicação fortalecem a comunidade envolvida
até o ponto em que estas transformações e mudanças são possíveis.” (2008, p.1131).
Deste modo, a juventude vista como
agente transformador de mudança e transgressão evolutiva social deve utilizar
as mais variadas formas interativas de comunicação, participação eletrônica,
para celebrar sua criatividade e assim promover práticas de difusão de valores
do circulo de vida, que são esquecidos na efemeridade comportada pela evolução
da comunicação social, para assim eficazmente atender ao chamado do Cristo que
é: “Ide por todo o mundo, pregai o
evangelho a toda criatura”. (Marcos 16:15)
Por
isso, ao se relacionar Juventude, Mídias e Sociedade devemos pensar que os
jovens por meio da comunicação social devem promover um espaço de construção de
quebra de paradigmas sociais, que impossibilitam a mudança social e cultural, para
assim construir pontes entre os debates atuais e as mais diversas formas de
expressões juvenis, de forma a enfatizar a cultura popular e valorizar seu
potencial transformador.
Por Renata de Souza Silva
Assistente
Social
Especialista
em Gestão em Saúde Pública, Violência Contra Criança e Adolescente e Gênero e
Sexualidade.
Assessora da
Pastoral da Juventude – Vicariato Suburbano
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